quarta-feira, 18 de agosto de 2010

brrrrrr mais a Callas

Um dia somos os arquitectos, os artistas, intelectuais em todos os sentidos e, num colapso de segundos, passamos a ser uns bebés dependentes do meio ambiente e da familia.
A voz de Maria Callas, a Ópera, podem ajudar a seguir em frente, sacudida a lágrima, mas a vida reclama a seriedade do momento, sem se virar o olhar, assumindo a coisa, assumindo que se quer matar a morte, matar a dor, matar de um tiro, matar à fome, matar com dor e devagar a morte que nos mata assim. Morte matada, dançada bailada e escondida...a morte é fodida...e pronto. É porque é morte. Se fosse outra coisa não nos apanhava a eito, assim de repente, escondida

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