segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Viagem

Os "autocarros " aéreos permitem a gente forte sem tempo para lágrimas, ir afagar quem precisa mais, ou levar dinheiro ou buscá-lo, levar a cabeça para afagos e o peito para palmadas de coragem que o incitam sempre ao afastamento. Aprendi com o vaivém da Ryanair e de outros, que a viagem de outrora não se faz em 24 horas mas faz-se com o mesmo aperto do coração; não uma vez por ano, mas todas as semanas...e é mais duro...é mais duro saber que a segunda-feira, que custou um dia quase de viagem lá das berças, é de sorriso e força, e que a saudade não existe: existe estar presente, sempre, aqui deste outro lado do mundo.
Globalidade, globe trotter, o raio que os parta. Pensem em caminhar sem rumo e já descansam.
Um dia, hei-de chegar ao aeroporto ou a um cais qualquer e partir para o primeiro destino afixado. Sem obrigações. E com todos os que amo no regaço...até às pontas dos dedos. Amar e pronto. Ir amando.

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