O círculo vicioso do sistema é lixado. Ninguém assume a máxima da defesa do Bem Comum e todos os princípios apreendidos são relegados para o plano da desculpabilização com justificativo à vista. A Mãe da Nação deixou de ser a Mátria de Natália e passou a ser um espectro globalizante e obscuro com aval europeu de comportamento serviçal e silêncio prometido.
Estás doente? Fica para aí.
Fome?
A fome não existe nas estatísticas relativas à vergonha.
Os esfomeados do sistema subsidiam-se. Os outros, suicidam-se.
Têm as artérias limpinhas, os estômagos sem úlceras ou aderências. Não têm tumores nem pulmões de fumadores. Aliás, o problema é a saúde em excesso e a solidão a mais. Suicidam-se e dão ótimos cadáveres para estudo.
E os que foram ensinados a serem úteis à sociedade e, psiquiatricamente, são reenviados à abstinência de satisfação de si e dos outros...têm os pulmões carcomidos e negros e vão de urgência a casa e urgência a internamento e fuga e urgência e homicídio ou destruição em massa de algo que nunca é o alvo da insatisfação original.
E assim se justifica a guerra. É necessário um exército de legionários e uma causa comum, mundial, para canalizar a revolta dos ainda não abstinentes.
A vida é isto hoje. O Papa deve ter percebido, como ser alemão e racional que a espiritualidade humana está em jogo.
Eu vou dedicar-me aos nenúfares e aos gatos. Acho que são de uma espiritualidade pura e provocam
lágrimas facilmente. A emoção secou os meus olhos de contrários. Uma secura intensa.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
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