sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

assim seja, Zé

dedilhando este silêncio
como se a ternura te desse
mais uma estrela de memória
nesses voos que os teus olhos
voam sem pressa, mas permanentemente...
recorto a fragilidade atribuida
e sopro e sofro e sôfrega arquejo
um pouco de ar de despedida desse mar
supremo, desse enleio, aflito,
desse estar já longe do meio que nos aflige.

Maria joão Carvalho que, na verdade, aqui é Janine

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