segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nomes do Holocausto jamais serão apagados

Papa promete mais envolvimento pela paz na Terra Santa o texto que fiz com base no meu directo para a euronews





A peregrinação e visita pastoral de Bento XVI ao Médio Oriente, teve hoje um ponto alto no esperado discurso no Yad Vashem - memorial oficial de Israel para lembrar os mortos no Holocausto.

Aqui estão gravados os nomes dos seis milhões de vítimas da loucura nazi. Mas "um nome jamais pode ser retirado a um ser humano", defendeu o Sumo Pontífice.

"Enquanto Bispo de Roma e sucessor do Apóstolo Pedro, reafirmo o empenhamento da Igreja a rezar e a trabalhar sem descanso para fazer com que este tipo de ódio não volte a reinar no coração dos homens", prometeu.

O Papa conheceu seis sobreviventes do Holocausto na cerimónia assim como o representante dos Justos entre as Nações, os não judeus que salvaram judeus durante a perseguição .

Até 2008, mais de 22 mil indivíduos foram reconhecidos como Justos.

O diplomata português Aristides de Sousa Mendes, que salvou 10 mil vidas, é um dos Justos lembrados no memorial. Afirmou sempre que "salvar uma vida é salvar o mundo."

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