O pai da terceira via para o Egito (inspirado em Blair), o antigo advogado, Ayman Nour, é uma figura emblemática de oposição laica no Egipto.
Fundou e lidera o partido liberal El-Ghad, desde 2004. Teve apenas 8% mas conseguiu um segundo lugar, apesar da maioria de Mubarak. Fustigou a política do regime, incapaz de erradicar o desemprego.
Tem um programa eleitoral de 1200 páginas assente na liberalização económica e na luta política contra a corrupção.
Está com a multidão, que se expressa nas ruas do Cairo, e repete a a mensagem de necessidade de reforma sócio-política.
"A nossa mensagem é esta: que parta. Queremos que o presidente Mubarak parta. Já não o suportamos, a ele e ao regime. O povo egípcio não quer este sistema. Mubarak fechou as portas a qualquer mudança pacífica".
Para o líder, o regime está na reta final. Antes do black out à nformação, Ayman Nour deu à euronews uma opinião sobre a saída da crise:
"Com todas as formações e as forças políticas de todas as facções faremos assembleias populares como alternativa ao parlamento para compensar das fraudes eleitorais legislativas e presidenciais."
Em 2005, Ayman Nour foi condenado a cinco anos de prisão, acusado de um delito de falsificação de documentos na legalização do partido i El-Ghad, (amanhã, em árabe), alegadamente na recolha de assinaturas. A mulher de então, Gaamela Ismail continuou a liderar os protestos contra o regime de Mubarak e pela sua libertaçao.
Diabético, foi libertado por razões de saúde em Fevereiro de 2009, mas continua sem poder apresentar-se às eleições presidenciais, previstas para o próximo mês de setembro.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Ayman Nour: pai da terceira via para o Egito
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