sábado, 14 de novembro de 2015

Rescaldo da sexta-feira negra em Paris/ comunicado do EI/ISIS/DAESH

O jogo amigável entre a França e a Alemanha, na sexta-feira 13 mais negra da história europeia rececente, transformou-se, com o desencadear do pânico devido às explosões que se ouviram e à apressada saída, do estádio, do presidente francês e do vice-chanceler alemão. A vaga de pânico provocou vítimas e, no exterior ficava o cadáver mutilado de um dos kamikazes.
A tragédia podia ter sido enorme, pois milhares de pessoas estavam no estádio.

Na sala de espetáculos do Bataclan eram 1500. Foram feitas reféns, e os sobreviventes que conseguiram chegar a um compartimento junto às escadas do palco e fecharem-se, tiveram de sair sobre os cadáveres dos que não conseguiram entrar e se esconderam sob os degraus do palco. O condo terrorista abateu-os indiscriminadamente, aos gritos de "Pela Síria" e "Allah Akba".  

Uma viatura em movimento, semeou o terror nas esplanadas do restaurante "Pequeno Camboja" e outros, com os atacantes a visarem os clientes, que, em pânico se atiravam para o chão e se tentavam esconder debaixo das mesas. O suficiente para aparecerem já algumas descrições dos suspeitos em fuga.

Enquanto se desenrolavam os acontecimentos, os reféns do estádio imploravam, chorando, informação telefónica pois ficaram todos sem acesso à internet, durante algum tempo.A maior crítica foi a falta de informação no estádio e o tempo que Hollande demorou a dirigir-se à Nação.

França resolveu abafar a informação sobre os fugitivos e declarou que "os terroristas foram todos abatidos", o que é falso: os agressores, em movimento, não foram encontrados apesar do anúncio de medidas e fecho de fronteiras. O correspondente da RTP, Esteves Martins passou, tranquilamente, da Bélgica a França, Bruxelas-Paris, sem qualquer controlo.

Muitos tweets com informação não oficial foram desaparecendo, à medida que eram publicados. A segurança está a cercear, mesmo, a liberdade. Como dizia Benjamim Franklin, há dois séculos, "se, para impôr a segurança temos de sacrificar a liberdade, não merecemos nem a liberdade nem a segurança". Está a acontecer.

A região de Rhones/Alpes está em estado de prevenção máxima, em torno das centrais nucleares e termo-elétricas,, do Centro de Investigação de vírus da ONU, onde trabalham agentes das Nações Unidas de 150 nacionalidades - igual ao PK4 de Atlanta - e das Escolas e Universidades Internacionais. A INTERPOL está a colaborar profundamente para a detenção de jihadistas localizados.

O alegado Estado Islâmico apelou aos "Irmãos" para sairem à rua com as suas armas e utilizarem todos os meios para matar "cruzados", nomeadamente o veneno para a água e alimentos. Essa informação foi censurada. 

Mas há um comunicado a circular, que abaixo transcrevo.*

Também Londres está em pé de guerra, depois da apreensão de material suspeito no metro e compara o horror de Londres ao que se viveu em Bombaim, com diversos bombistas de um comando a entrar pelos hoteis e a atirar contra tudo e contra todos. Cameron afirmou-se solidário, falou em francês, ao assumi-lo.... porque "estão a atacar pessoas que trabalharam toda a semana e descontraiam merecidamente, numa sexta à noite, como todos nós fazemos". Admitiu que devem estar ingleses entre as vitimas e fez desta uma causa franco-saxónica, de britânicos e franceses.









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