Nioto Jiang escreveu em esperanto, e traduziu para português, a belíssima lenda de dois amantes que se fundem na natureza à procura da geometria pura num vulcão. Ele é um escritor estranho, bem sei, sino-nipónico, agora a viver no Nepal. A Editora Areias Sem Tempo publicou e eu devorei o livro com espanto e prazer.
O Jardim das Oito Pedras lembrou-me o Jardim das 13 pedras de Quioto onde estavam , afinal, 14, mas apenas vemos 13. Lá andei para tras e para a frente com a minha filha e irmão, a mudar o ângulo de visão....
Para o jardim dos amantes, a subida ao vulcão é indispensável e sem retrocesso possível. Só se vêem as oito pedras do cume em lava, não há pontes fáceis para a perfeição.
Que lindo livro: poesia pura. E o final: giríssimo.
terça-feira, 20 de julho de 2010
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