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A Rosinha teve mesmo de ir embora, mas deixou obra que nos sacia até à nossa partida também. Acabo de ouvir um poema, por Victor de Sousa, que não conhecia e me sensibilizou imenso (tenho de o ler com tempo, mas só sei que foi escrito em 1984): "A minha morte". Para mais, ela tinha humor. Além do amor à vida.
A caras publicou uma parte do poema de que tanto gostei, dito pelo filho João Sacchetti na cerimónia fúnebre:
"Se eu morrer de manhã
abre a janela devagar
e olha com rigor o dia que não tenho.
Não me lamentes. Eu não me entristeço:
ter tido a noite é mais do que mereço
se nem conheço a noite de que venho.
(...)"
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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