A ligeireza com que os evangelistas americanos estavam a raptar crianças haitianas devia alertar as autoridades mundiais para a impunidade de tantos desses grupos de fundamentalistas, tanto a nível de extorção do dinheiro dos fiéis como a nível da educação das suas crianças e distorção da história dos seus países e da humanidade em geral.
Em todas as guerras que cobri como jornalista encontrei essa gente: igreja do sétimo dia, universal do reino de deus, luteranos do Canadá, etc...nos locais mais longínquos, nas situações mais estranhas. Em comum tinham o proselitismo e abuso da boa fé dos desprotegidos.... em Luanda, a seguir às eleições mas ainda em guerra, a "igreja" do bispo Edu Macedo (o multimilionário brasileiro de mau gosto, sim) recolhia baldes de dinheiro nas celebrações...eu vi do segundo andar de um prédio em frente, porque se passava num armazém com uma abertura entre as paredes e o telhado. E baldes de dinheiro de quem anda descalço é algo que custa observar...
Parece que devemos passar a contar com os cientologistas - que se estrearam no tsunami da Tailândia, estiveram em Nova Orleães depois do Katrina e agora não esqueceram o Haiti.
Fundamentalismo e oportunismo na desgraça são absolutamente intragáveis.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
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