sábado, 20 de outubro de 2012

Homenagem a Manuel Pina, Poeta Vivo

Dou-te o meu poema, Manel, um....
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É simples poetar como se o mundo
de gente com auréolas de espuma
e bolinhas gordas a fazerem balão e
a dizerem "sim quero"
distorcem a realidade
o mundo fazer de conta que sim
que o quotidiano não é nada de mais
se fizermos como a pastilha elástica
e planearmos um mundo de nim e sal:
nim para zen
e sal para acordar das mágoas divinalmente
que os balões rebentam
quando se desvanecem no horizonte.

Poetar brilhantemente o manto roto
em que tropeço, absorta e tonta,
como se o mundo fosse meu
e um corvo lembrasse num repente
que nim não é nem não nem sim
e que para zen
o sal greta as vagens.
O mundo exige histórias
e a alma da escriba inscrita nas viagens...------------------------------------------

 

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