quinta-feira, 24 de maio de 2012

RTP: a liderança bicéfala da idiotice ao quadrado

Mas quem é afinal o presidente da RTP? Pergunta, e muito bem, Gonçalo Bordalo Pinheiro na revista Sábado da semana de 17 a 23 de maio. E responde. "Formalmente é Guilherme Costa. Na prática, é Miguel Relvas. É o ministro adjunto que se preocupa com os gastos do dia a dia, que aprova ou veta a contratação de comentadores desportivos (agora querem contratar o Paulo Futre (o mano) por 30 mil euros por mês depois de deixar de participar no clube dos grandes na euronews por dois milhões ao ano, uma redação inteira com meios que nem lhes passa pela cabeça, vista em todo o mundo em língua portuguesa....o problema deve ter sido esses. A RTP nunca deixou de ver a euronews como uma concorrente e o ministro percebeu que não há possibilidade aqui, de terminar contratos com jornalistas quando não se manipula o conteúdo . E agora, que a TVI e a SIC também estão em todo o mundo, a liderança bicéfala destas tontas cabecinhas, corta em casa o que mais prestígio lhe da no exterior: não é nas telenovelas da Teresa Guilherme e companhia, sobre tráfico de orgãos, assassínios, relações entre padres e viúvas doidas, não é o nacional pirosismo (Resistirei e Vingança - praticamente a mesma apresentação,


plágios repetidos, quase os mesmos atores...enfim...lixo comprado à SIC). Finalmente, a fase mudou e agora, pelo menos, vemos paisagens da Figueira e Coimbra, com alguns atores locais (parabéns Lígia) e anossa praia de Quiaios de fazer inveja a qualquer Miami Beach.


A conclusão do colunista, é que a prioridade da televisão pública é contratar Paulo Futre para comentar o campeonato europeu de futebol por 30 mil euros. O escândalo foi tanto que estão agora a tentar por um pouco menos. "Portanto, se a ideia for transformar o Telejornal nos Malucos do Riso, sim." E, já agora, "Portugal até se pode dar ao luxo de ter um membro do governo a aprovar as despesas correntes da estação de televisão pública", e a terminar contratos em que Portugal tinha uma posição vantajosa - pagava menos 4 milhões que todos os outros parceiros por ser um dos sócios fundadores da euronews - "não pode é obrigar os contribuintes a pagarem dois salários para a mesma função." O Guilherme Costa está a mais.Aliás até há três administradores. Se o Guilherme Costa for para outro lado qualquer sempre restam dois para assinar os despachos internos ordenados pelo ministro.


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