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Escrevi o Plágio da Vida ou luz da Luz para um encontro de poetas, em S. Pedro de Sintra. Encontrei o único exemplar da colectânea Gabravo que guardei, onde estão todos os poemas da maravilhosa colheita de 2002. Gosto especialmente deste. Amanhã transcrevo um outro, Fim Guerrilheiro
Pedra a pedra
o arco, a ogiva
catedral imensa
à luz que flui
e o homem centro
agreste intenso
uma a uma
as pedras rui
constrói destrói
cresce decresce
fere mata
depressa a peste
Arquitecto é o sonho
a quem a vida
desacontece
aqueles que ama
e persiste
a artimanha da aranha
mais sonho tece
ogiva ergue a chama.
1 comentário:
E assim se contrói com a poesia.
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