sexta-feira, 22 de março de 2013

Só faltava

Só faltava mesmo a moção de censura para que gastássemos mais uns cobres e mudassem as figuras do xadrez. Ou o governo convida uns notáveis do PS para a coligação, género governo de salvação nacional, ou estamos em crise aberta e profunda. Não me conformo com a falta de bom senso dos políticos (deviam passar a metade, é verdade, e serem apenas servidores do bem comum). Seguro não tem sentido de Estado - critica para abater, como uma varina no mercado (que me desculpem as senhoras com os seus pregões)...Passos convidou Relvas para vender Portugal a Angola - portanto está riscado. Gostava de ouvir os Mais Velhos, os que vêm de trás e têm obra feita. Género Conclave de Portugal. Nada dos que fugiram para branqueamento da imagem em altos cargos, temos vários, nem vale a pena nomear...mas a Fundação da Capital da Cultura foi um exemplo gritante.
E depois há os mestres de obras CEO's das grandes empresas públicas e privadas da política que, depois de silenciados os escândalos, anunciam o regresso.
Portanto, Jorge Coelho, Teixeira dos Santos, Sócrates (não é o da honrosa cicuta)...vão todos voltar.
Ainda não passou pela cabeça de ninguém ir procurar os 4 mil milhões de euros que faltam aos banqueiros que colocaram dinheiro do BPN nas ilhas Caimão e outros paraísos fiscais.
Tenho imensa pena, porque Portugal é o meu amado país. Sem timoneiro, lindo, com gente boa e louca, mas ingovernável, como disse o mensageiro de César Augusto ao chegar á Lusitânia.

Quanto ao anunciado comentador ex-primeiro Pinóquio do país:
Pedro Silva Pereira, ex-assessor de Sócrates, acha normal o regresso do "engenheiro/filósofo", que nem vai regressar à política nacional...
tem todos os seus direitos, à liberdade de expressão.
O povo português também tem todo o direito que a corrupção dos políticos seja penalizada, legislada.

Portanto, entreguem a legislação aos membros do parlamento e não a gabinetes de advogados que tecem buraquinhos na teia da lei para que os poderosos, do passado, presente, e futuro, jamais sejam julgados.

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