Governo britânico aposta forte.
Todos os ministérios são afectados pelos cortes orçamentais do plano drástico do governo de David Cameron.
Os orçamentos dos ministérios vão reduzir, em média, 19 % até 2014-2015.
No mesmo período de tempo, 490 mil empregos na função pública vão ser suprimidos, depois de reformados os detentores dos cargos.
O plano é considerado o mais drástico na União Europeia. Muito rápido, segundo a oposição, mas é para evitar a falência do país. A imprensa britânica fala de golpes a machado orçamental.
O objectivo é fazer descer o défice público de 10,1% do PIB, este ano, para 1,1% em 2015.
Este plano viza realizar uma economia de 95 mil milhões de euros em menos de cinco anos, combinada com a subida de impostos no valor de 34 mil milhões de euros.
A reforma, que passa a ser aos 66 anos daqui a 10 anos, vai ainda poupar ao sector público dois mil milhões de euros por volta de 2015. Os empregados também vão pagar mais impostos.
O orçamento da protecção social também vai sofrer um corte de oito mil milhões de euros além dos 12 mil milhões anunciados em Junho.
O limite de 12 meses para usufruir o subsídio de desemprego para um milhão de pessoas e outros subsídios para encontrar trabalho são outras das medidas.
As Universidades inglesas vão ter menos 40 por cento do que é habitual gastarem por ano. Mas, por outro lado vai haver um investimento no sector da educação importante de 44 mil milhões de euros nos próximos quatro anos.
O orçamento para a agricultura vai ter cortes de 5 por cento anuais e o dinheiro atribuido é apenas para as inundações.
Continua o investimento na energia eólica.
O serviço nacional de saúde e a ajuda externa ao desenvolvimento também foram poupados, conforme promessa eleitoral de Cameron.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
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