quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ideias britânicas para Socretino

Governo britânico aposta forte.
  
Todos os ministérios são afectados pelos cortes orçamentais do plano drástico do governo de David Cameron.
 
 
Os orçamentos dos ministérios vão reduzir, em média, 19 % até 2014-2015.
No mesmo período de tempo, 490 mil empregos na função pública vão ser suprimidos, depois de reformados os detentores dos cargos.
 
 
O plano é considerado o mais drástico na União Europeia. Muito rápido, segundo a oposição, mas é para evitar a falência do país. A imprensa britânica fala de golpes a machado orçamental.

 
 O objectivo é fazer descer o défice público de 10,1% do PIB, este ano, para 1,1% em 2015.
 
 
Este plano viza realizar uma economia de 95 mil milhões de euros em menos de cinco anos, combinada com a subida de impostos no valor de 34 mil milhões de euros.
 
 
A reforma, que passa a ser aos 66 anos daqui a 10 anos, vai ainda poupar ao sector público dois mil milhões de euros por volta de 2015. Os empregados também vão pagar mais impostos. 
 
O orçamento da protecção social também vai sofrer um corte de oito mil milhões de euros além dos 12 mil milhões anunciados em Junho.
 
O limite de 12 meses para usufruir o subsídio de desemprego para um milhão de pessoas e outros subsídios para encontrar trabalho são outras das medidas.
 
As Universidades inglesas vão ter menos 40 por cento do que é habitual gastarem por ano. Mas, por outro lado vai haver um investimento no sector da educação importante de 44 mil milhões de euros nos próximos quatro anos.
 
 
O orçamento para a agricultura vai ter cortes de 5 por cento anuais e o dinheiro atribuido é apenas para as inundações.
Continua o investimento na energia eólica.
 
 
O serviço nacional de saúde e a ajuda externa ao desenvolvimento também foram poupados, conforme promessa eleitoral de Cameron.  
  

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