Enquanto estava a trabalhar aqui na redacção, tinha a RTP de fundo e conheci assim o trabalho excepcional de uma senhora admirável - comecei a espreitar e aumentei o volume quando vi Teresa Caeiro e Tânia Ribas a olharem para ela embevecidas.
Na verdade, tudo quanto se diga sobre a tenacidade e trabalho de Dona Lurdes, é pouco. O texto que transcrevo está no site activa.pt
Fundadora do CRID (há 12 anos), Maria de Lurdes, com 62 anos, é incansável nos inúmeros projectos que procura realizar, nunca perdendo a esperança ou desanimando perante dificuldades. O centro de reabilitação, onde passa grande parte do seu tempo, dá apoio diário a mais de 150 pessoas que procuram ajuda nas diferentes áreas de fisioterapia (em todas as valências, desde embolias cerebrais a Parkinson, passando por doentes com Alzheimer, tromboses...) e muitas vezes apoio psicológico e emocional.
Empreendedora, Maria de Lurdes ainda abriu um centro de convívio a tempo inteiro e um centro de actividades ocupacionais, onde promove o desenvolvimento das capacidades dos deficientes. "Pedimos ajuda a algumas instituições e empresas com mobiliário velho. As pessoas têm sido muito generosas connosco e estou muito grata por todo o apoio que temos recebido."
Como presidente da direcção, os seus dias começam de madrugada e, muitas vezes, seguem-se pela noite dentro, negligenciando a família e uma vida pessoal que passou para segundo plano. "Não tenho horas. Enquanto houver trabalho, estarei sempre cá para o resolver." É humilde na forma como aborda os seus sucessos, desviando as atenções para a sua equipa, formada por 30 funcionários, que se dedicam de corpo e alma ao CRID.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
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