«Mansa colmeia
A que ninguém colhe o mel!...»
Miguel Torga
Era ainda lua e a flor abriu-se
De seu nome cravado no tempo.
Mas, por não ter sol, extinguiu-se
E ficou só haste do momento…
Tágides, ninfas, musas do futuro,
Nenhuma delas vem à nossa voz,
Porque à tenra flor faltava ter
A seiva mais funda que há em nós.
Abril de 2009
Eduardo Aroso
terça-feira, 28 de abril de 2009
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