segunda-feira, 11 de julho de 2011

dor

A dor não se isola como um vírus ou bactéria. Percebo que é um sintoma e um impulso electro-emocional que podemos interromper com morfina ou auto-sugestão. Mandamo-la para outro lado e "deexistimos" durante os momentos de autoconvencimento. Não nos livramos da dita, mas tratamo-la por tu e como merece.
Psicossomaticamente doi-me o polegar em que as enfermeiras forçaram a pressão para que eu própria largasse o gás para me entontecer e, quiçá, causar uma septicémia. Optei por gritar para dentro, ignorar a dor. Quis viver e optei por um tortuoso caminho.
Vem isto a propósito da dor extrema e das opções que tomamos. Nenhuma é a melhor. A minha irmã lida com a dor dela o melhor que sabe e eu ainda me pergunto o que faria no lugar dela.
Comprei uma nova guitarra e estou a compor... nada sobre a dor ou sobre sofrimento, mas sobre liberdade e beleza absoluta. A vida tem destes mistérios.
E regressei ao meu amor pela História. Reexploro.

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