quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Surf nos Açores, Ribeira Grande

Billabong Azores Islands Pro presented by Nissan

Novas datas e valor acrescentado no regresso do melhor surf mundial aos Açores

O Billabong Azores Islands Pro presented by Nissan está de volta às ondas da Ribeira Grande, ilha de S. Miguel, Açores, entre os dias 26 de Setembro e 2 de Outubro. Depois da atribuição do estatuto Prime à etapa, em 2010, este ano a organização pretende aumentar a possibilidade desta se realizar com ondas de elevada qualidade, deslocando a prova para o final do mês de Setembro, uma época do ano mais consistente em boas ondulações.

Esta será a nona etapa (de onze) do circuito mundial de surf de qualificação com o estatuto Prime, a última na Europa e também a derradeira etapa do circuito mundial feminino de qualificação.

Com 250.000 dólares de prize-money e 6500 pontos para o ranking do vencedor, esta etapa será essencial para os melhores surfistas do mundo, uma vez que oferece uma pontuação extremamente atractiva numa época do ano muito importante para a sua afirmação no ranking mundial, exactamente entre as etapas de Trestles (EUA) e Hossegor (França) do World Tour. Por isso, a prova contará com a presença dos melhores surfistas do mundo, com destaque para os que competem na elite mundial e para alguns jovens candidatos à entrada no Top 32.

Na última etapa deste circuito, realizada recentemente, na Califórnia, o deca-campeão mundial Kelly Slater saiu vitorioso, mostrando ao mundo que o seu reinado ainda não terminou e lançando aquela que muito provavelmente poderá ser a disputa pelo título mundial mais acirrada dos últimos anos.

Para dar uma maior dimensão e importância ao evento, os Açores contarão com a presença feminina pelo segundo ano consecutivo. Esta será a oitava e última etapa do circuito mundial de surf feminino de qualificação, com seis estrelas de pontuação e 35.000 dólares de prize-money, definindo assim as atletas que terão vaga no World Tour feminino de 2012.

“É com enorme prazer que vejo novamente uma etapa Prime nos Açores e este ano, mais do que nunca, foi feita uma grande aposta para que esta seja vista em todo o lado,” afirma Rodrigo Herédia, director de prova. “Desde a transmissão total do evento no MEO Interactivo à RTP, que fará uma cobertura alargada e também ao FUEL TV, que vai transmitir o dia das finais em directo para Portugal, resto da Europa e (muito provavelmente) para os EUA, bem como a Internet, claro, que cada vez mais tem uma alta qualidade e adesão de internautas,” comentou o responsável.



“Para que tudo isto seja possível, a organização fez este ano uma grande aposta nos meios técnicos, desde recrutar empresas de topo mundial, como a Media Luso, para assegurar a qualidade de transmissão do evento em HD, bem como fez uma parceria com o MEO e a TMN para assegurarem o fornecimento em fibra óptica até ao local do evento, garantindo assim uma maior rapidez e qualidade dos serviços,” conclui o organizador e mentor deste evento.



Por todas estas razões, este ano não há mesmo motivos para não assistir ao Billabong Azores Islands Pro presented by Nissan, de 26 de Setembro a 2 de Outubro, na Ribeira Grande, ilha de S. Miguel, Açores… ou num monitor perto de si!



Este evento é organizado novamente pela DAAZ Eventos e pela USBA (União de Surfistas e Bodyboarders dos Açores), conta com o patrocínio do Turismo dos Açores, Billabong, Nissan, Câmara Municipal da Ribeira Grande, Sumol, Tmn, Meo e Buondi, contando ainda com os apoios da SATA, Hotel Vip Açores, RFM, FUEL TV, RTP, SurfTotal, SurfPortugal e OnFire e Takeoff Viagens.





Para mais informações à imprensa, contactar:

www.purofeeling.com

info@purofeeling.com

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

racaille inglesa

ver aqui as justificações dos arruaceiros de Londres




terça-feira, 9 de agosto de 2011

poesia minha

Não poeires
sois assim
no meu destino
que cego
não semeies
jasmim
no meu desértico
caminho
que rego
em vez de
extrair estrelas
de carmim
e forjar pegadas
para o céu
que inventei para mim

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O meu âmago de estrela
não luz...
que raio de força seduz
o ínfimo da célula
que arritma o pulsar da vida?
Como se puxa o lustro
a uma vela baça de brilho?
Sopra-se a chama?
Parece que é esse o cristal
que inflama o que
sem riso
não passa de vidro
de ama que não ama

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Soprei suavemente
confesso
mas era segredo
esse mínimo de vento
esse verso de amor
que afasta o medo
e diz
que me deixo
guiar pela mente
quando apenas me guia
o adverso
e o canto da cotovia na primavera
e esta dor
de te desconhecer com todos os sentidos
adivinhar-te no que perco
egoísta
lamentar.te sem perceber
o cerco
deste abraço que asfixia

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Aprendo que não tenho
nada do que sou
no meu íntimo de fada.

Beijos de estrelas
são as mais belas
armasda minha Intifada.


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Este peso de alma laminada
não é meu nem nada...
neste trilho de estrelas
porque insistes
madrugada
em ter-me com grilhetas?
Que história é esta de tanto peso
se tão simples é
viver de mar e lava
rochas e mosto
peixe e algas?

O caminho é um prazer de absurdos
uma dor de mudos
um mundo de surdos.
Com estrelas.
Um trilho delas horizonte afora.

Embora, busquemos as mais belas.

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ahmadinejad em exclusivo euronews

Ahmadinejad: "os que procuram fabricar a bomba são completamente doidos"

exclusivo euronews, tradução de Maria João Carvalho 
 
O presidente Mahmud Ahmadinejad, isolado politicamente, enfrenta uma luta brutal pelo poder no Irão. 
As perspectivas para um novo mandato são incertas, até porque o país sofre sanções internacionais, acusado de abusos dos direitos humanos e ameaçado pelas ambições nucleares do regime.
Ahmadinejad deixou de fora as mensagens e usou um tom moderado, no dia em que o mundo assistiu, perplexo, ao julgamento de um líder da região. Num exclusivo da euronews, entrevista conduzida por Jon Davies.
 
  
John Davies, euronews - Senhor Presidente gostava de começar pelas impressionantes imagens que vimos hoje, na televisão iraniana, na televisão do Médio Oriente, que mostram o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, numa cama, encerrado numa jaula e arguido por corrupção e assassínio em massa. Que pensamentos lhe surgiram ao contemplar essas imagens?
 
Ahmadinejad- Lamento que o relacionamento de alguns dirigentes com o povo chegue até este ponto. Sinto-me decepcionado porque a gestão que fazem separa alguns governos dos povos, a tal ponto que os cidadãos têm de pedir que os líderes sejam julgados para atingir um determinado grau de liberdade. Espero que os dirigentes do mundo estudem este tema, que os líderes mundiais se misturem com as pessoas e que trabalhem pelo povo, entre o povo. Esperamos que não haja confrontos ou brigas entre as pessoas.
 
euronews - A Síria é outro exemplo, Sr. Presidente. Estamos a ver que se está a produzir um levantamento, tal e como aconteceu noutros países do Médio Oriente Acha que o presidente Assad está a gerir a situação corretamente?
  
Ahmadinejad -  Achamos que, se os outros não interferirem, as nações do Médio Oriente não interferirem,  ele é capaz de resolver os seus próprios problemas. Muitos dos problemas que vimos hoje e vimos no passado devem-se à interferência de outros. Se há problemas nalguns locais, devíamos tratar de procurar as raízes nas intervenções e as interferências do passado.
  
euronews - Está a dizer que o Povo tem o direito a desafir o governo e vimos o que se passou no  Irão em 2009. Acha que o que vimos noutros pontos do Médio Oriente pode acontecer no Irão ou está confiante de que aqui tudo está estável?
  
Ahmadinejad -  O que se passou no Irão não é similar ao que acontece noutros países. Celebrámos umas eleições totalmente livres, as mais livres do mundo. Mais de 85% do eleitorado participou nas eleições. 40 milhões de pessoas votaram, 40 milhões de iranianos do país, mas atacar edifícios e carros está proibido em todo o mundo. É natural que a polícia e o poder judicial se envolvam.
 
euronews - Sim, houve eleições, afirmou-o agora mesmo. O descontentamento foi o resultado ou quiseram expressar insatisfação em relação às eleições e não tinham o direito de o fazer?
 
Ahmadinejad - De acordo com a nossa lei, há outros modos modos para expressar objeção legalmente e houve algumas autoridades que estudaram queixas apresentadas durante as eleições. Na Europa também há manifestações e vemos que a polícia também age com dureza.
Os que se expressam contra os assuntos europeus também são detidos. Por exemplo, em relação aos temas de regiões do mundo onde se deu a II Guerra Mundial. As pessoas estão autorizadas a escrver a verdade e a realidade sobre a II Guerra Mundial? Ou podem tomar medidas contra os sistemas vigentes?
Tenho a certeza que não, mas no Irão as pessoas expressam as críticas através dos canais legais e essas queixas são apreciadas. No entanto, vários cientistas europeus estão na prisão por terem expresso pontos de vista históricos.
 
euronews - É uma linha completamente diferente.  
Antes, afirmou que a oposição, na Europa, nunca conseguiu derrotar o governo, Mas, no ano passado, na Grã-Bretanha, o líder da oposição David Cameron passou a liderar o país depois de ter ganho as eleições, e isto em resposta à sua questão. Podemos continuar...
 
Ahmadineyad - Mas não estavam na oposição. A oposição é constituida pelas pessoas que são golpeadas nas ruas de Londres. Os estudantes que a polícia deixa com as caras em sangue. Quem ouve as reivindicações deles na Europa? Na Grécia, em Espanha, na Itália, Quem os ouve? É a isso que me refiro.
 
euronews - Pode clarificar o que diz? A situação na Europa é muito pior do que a situação no Irão em 2009? 
 
Ahmadineyad - É o que estou a tentar explicar. É verdade. Na Europa, a maioria das pessoas é penalizada por problemas em que não teve culpa. As pessoas não escolhem as medidas políticas e económicas. Não desfrutam dos benefícios económicos pelos quais têm de pagar um preço. E quando protestam, são reprimidos à bastonada. Na Europa não partem as cabines púbicas de telefone, simplesmente protestam. Acho que deveríamos encontrar a raiz destes problemas e resolvê-los.
  
euronews - É verdade, muitas pessoas na Europa e nos Estados Unidos pagam pelos erros de outros. Pergunto-me se podemos dizer o mesmo dos iranianos que pagam, no dia a dia, pela imposição das sanções ao Irão feitas no ano passado, as consequências de um embargo sobre o comércio e o isolamento internacional. Não com todos os países, mas sim com muitos. Não são os iranianos que estão a pagar um preço na vida quotidiana?
 
 
Ahmadineyad - Sim, é verdade que os iranianos estão a pagar o preço pelos erros políticos dos dirigentes europeus.
  
euronews - E o senhor, não? 
 
Ahmadinejad - Estas são as políticas erróneas dos líderes europeus. Não fizémos nada de mal. Passaram 30 anos e os líderes europeus ainda estão contra nós. Porque estão, realmente, contra de nós? É por sermos livres? É por termos expulsado um dos amigos dos europeus - o antigo Xá? Por estarmos contra algumas das políticas expansionistas de países europeus? Reparem no Afeganistão e no Iraque - que culpa tiveram? Penso que a política seguida por alguns líderes europeus causou problemas às nações europeias, e não só.
 
euronews - A nível interno, qual a sua posição sobre a segunda metade do segundo mandato como presidente? Acredita que tem uma posição forte no Irão?
 
Ahmadinejad - Estamos a cumprir o dever. Utilizamos cada minuto para servir o povo.

 
euronews -  Mas parece que se está a cavar um fosso entre o senhor e o parlamento. É a impressão que temos no exterior. O afastamento parece ser maior entre o senhor e o guia supremo. A sua posição fragilizou-se?
 
Ahmadinejad - Numa sociedade livre, são coisas que acontecem. Deve haver, sempre, discussões entre o parlamento e o governo. Será que é mau haver um parlamento e um governo livres?
A posição do guia supremo no Irão é igualmente clara. Não há problemas.
Vivemos numa sociedade livre em que todos podem exprimir as opiniões. Não há problemas aqui. Percebeu que o Parlamento acabou de votar em quatro novos ministros. E votaram em grande número, e isso mostra que há liberdade no país.
 
euronews - Mas há liberdade para Mir Hossein Moussavi, que está em prisão domiciliária ou para  Mehdi Karroubi, também em prisão domiciliária. Têm liberdade de exprimir a oposição, pois é evidente que se opõem a si, mas têm a liberdade de o fazer, na prisão, nas casas vigiadas?
 
Ahmadinejad  - Há prisões em todos os países. Não há prisões em Inglaterra? 
 
euronews -  Compreendo, mas estou a falar das prisões do seu país, onde Karroubi e Moussavi estão, neste momento.
 
Ahmadinejad  -  Há prisões em todo o lado. Eles têm um problema com o poder judicial . A Justiça, no Irão, é independente e não tenho o direito de interferir nos problemas judiciários.  Há regras em virtude das quais as pessoas podem confrontar-se com o sistema judicial. Se quer a minha opinião, eu sonho que não haja prisioneiros no mundo, em Abu Graib e todas as prisões secretas da Europa.
 
 

euronews - Que vai fazer com as pessoas que estão aqui na prisão, que querem, simplesmente, poder exprimir as opiniões - o que se faz em qualquer pais democrático - que vai fazer para que possam ter esperança?
 
Ahmadinejad  - Ninguém está na prisão apenas por ter expresso a sua opinião. A nossa lei autoriza o povo a dar o seu ponto de vista. Devia ficar no Irão uma semana e ler os jornais. Ia compreender que as críticas são mais radicais contra o presidente. Há pessoas a criticar o poder sem qualquer receio. A liberdade de expressão no Irão tem um nível elevado. Talvez não tenhamos atingido o nível ideal, mas somos bem melhores, neste ponto, que muitas nações europeias.
Há problemas comuns em toda a parte do mundo.
Quando se trata de justiça, ninguém pode pretender atingir o nível ideal. A injustiça é um problema mundial. E nós estamos entre os melhores, em termos de justiça. 
 
 
euronews- Está preparado para estender a mão da amizade, num futuro próximo, aos Estados Unidos? Um país com quem não tem propriamente relações diplomáticas há 30 anos?
E, não esqueçamos, um país com a maior economia do mundo de que o Irão podia beneficiar.
 Há alguma hipótese de reatarem relações de amizade?
 
Mahmoud Ahmadinejad - Acreditamos que deve haver relações amistosas a nível internacional  e isso é o princípio básico. Mas os americanos e o governo estão confusos. Não sabem o que fazer. Não seguem políticas claras. Cortaram relações connosco. Pensaram que, assim, o Irão seria destruido. Passaram-se 31 anos e nós continuamos aqui. 
 
euronews - Com o devido respeito, em relação à questão nuclear, que não preocupa apenas os Estados Unidos: quando afirma uma coisa e parece agir de modo diferente, não está a incitar ninguém a aproximar-se do Irão, a estender-vos a mão da paz...
 
Ahmadinejad - Porquê? Que fizemos nós de mal?  
 
euronews -  Bem, em relação ao programa nuclear, o senhor diz, e eu não tenho razão nenhuma para não acreditar...
 
Ahmadinejad - A actividade nuclear é proibida?
  
Euronews - Não é o que eu disse. Deixe-me explicar. Declarou desenvolver um programa  nuclear com fins pacíficos para produzir eletricidade. No entanto, os cientistas ocidentais pensam que está a enriquecer urânio a um nível importante, 20% especificamente, o que não tem nada a ver com a produção de energia. Por um lado, afirma querer utilizar o nuclear com fins pacíficos. Por outro, parece ter o objectivo de fabricar a bomba.
 
 
Ahmadinejad -  Coloca uma boa questão e sinto que é sincero. Deixe-me explicar: os que estão convictos de que nos orientamos para atividades militares não são cientistas.
Lembre-se do que disse sobre a hostilidade ocidental em relação ao Irão. Quando declaramos que não temos intenção de fabricar uma bomba, somos honestos e sinceros. Pensamos que os que procuram fabricar a bomba são completamente doidos. Por duas razões: a primeira, é que aqueles que possuem a bomba correm mais perigo dos que a não têm.
As bombas que existem na Alemanha, Bélgica e noutros países europeus são uma ameaça para os outros países europeus. A bomba atómica visa todos os humanos.
A segunda razão é que a bomba atómica é inútil e ineficaz.
O regime sionista tem bombas nucleares. Mas conseguiu ganhar a guerra contra a população de Gaza? A bomba deu a vitória contra o Líbano durante a guerra dos 33 dias?
A bomba atómica não impediu o império soviético de se afundar? As bombas nucleares foram utilizadas há 60 anos como contrapeso político. Mas hoje não têm nenhum valor. Os pensamentos têm valor, as opiniões e os seres humanos têm valor. No futuro, esperamos que ninguém seja capaz de utilizar a bomba atómica.